Champanhe



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A origem do vinho em Champanhe remonta ao século I, Depois de Cristo, mencionado em termos escritos pelo nobre romano Plínio. Mas já nos tempos dos romanos o vinho de Champanhe era um vinho de eleição e para evitar concorrência com os vinhos italianos durante duas centenas de anos a plantação e utilização económica das vinhas de Champanhe estiveram proibidas.

O vinho da região de Champanhe durante muito tempo, largas centenas de anos, teve um uso muito restrito, era considerado um vinho de elite que era usado em contexto bem especiais como, nos primórdios em oferendas aos Deuses, ou era dado como dávida a reis e imperadores, com a disseminação do Cristianismo, elementos do Clero usavam-no por causa dos sacramentos, era um clássico vinho nas mesas das famílias reais e o típico vinho para cerimónias de Estado importantes como: tratados, coroações, casamentos reais…Mas efectivamente só no século XVII se assiste ao Champanhe tal como o conhecemos – como vinho das “bolhas”, vinho espumante, a típica efervescência dos vinhos brancos da região de Champanhe advém de uma segunda fermentação, especialmente de vinhos brancos em estruturas hermeticamente fechadas, segundo métodos devidamente regulados.

Mas no XVII, o nascimento do Champanhe é fruto do acaso e seguidamente de muito trabalho artesanal de aprimoramento. Embora os ingleses atribuam a invenção do vinho espumante a Sir George Etheredge,os franceses contam uma história diferente e segundo eles foi Dom Perignon, monge beneditino francês da Abadia de Hautvillers. Segundo reza a lenda,Dom Perignon ficou frustrado com o facto de na tentativa de fazer vinho branco de qualidade,o seu vinho apresentar bolhas derivado ao facto de ter alta concentração de dióxido de carbono. Durante toda a vida tentou eliminar a efervescência no seu vinho mas sem sucesso, embora com decorrer do tempo tenha aprimorado o processo e o produto final fosse cada vez melhor. Dom Perignon é pioneiro em vários aspectos na produção do vinho Champanhe. A ele que se deve a ideia de colher as uvas mais tarde durante o Verão, potencializando assim um vinho mais fresco e vigoroso. É dele a ideia de procurar que o esmagamento das uvas seja feito o mais perto possível das vinhas procurando evitar os danos causados nas uvas devido ao transporte prolongado quer em termos de distância quer em termos de tempo.

O monge francês também avançou com a ideia de que o seu vinho deveria ser resultado da mistura de diversas castas e que as uvas deveriam ser esmagadas de forma suave e em três momentos, tendo em vista um vinho de qualidade acima da média.

Nos finais do século XVII, o vinho branco “Champgne” ou “Champanhe” passou a ser engarrafado e comercializado com consistência temporal. Embora sofrendo sempre melhoramentos como a técnica da abanar as garrafas e colocá-las de baixo para cima para evitar a concentração de fermento no fundo da garrafa (“Remueur”).


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